sábado, 5 de janeiro de 2019

JERÔNIMO CABRAL RAPOSO DA CÂMARA

JERÔNIMO CABRAL RAPOSO DA CÂMARA - Foi vice-presidente da província do Rio Grande do Norte, tendo assumido a presidência interinamente por duas vezes, de 11 de janeiro a 17 de agosto de 1871 e de 11 de junho a 15 de junho de 1872. Nasceu a 11 de janeiro de 1821, na fazenda Arraial”, de propriedade de seu avó, coronel Jerônimo Cabral de Oliveira, município de Assu, hoje Carnaubais. Filho do coronel Gabriel Soares Raposo da Câmara e de dona Francisca Cabral de Oliveira. Bacharel pela Faculdade de Direito de Olinda, turma de 1847. Regressando à Província, tomou parte na política, chegando a chefiar o Partido Nortista,posteriormente chamado de “Os Conservadores”, posição conquistada graças ao seu destemor e à sua capacidade intelectual, comprovados nas aguerridas campanhas eleitorais. Desfrutando no meio político de invejável popularidade, o Dr. Loló, como era por todos tratado, elegeu-se Deputado Provincial nos biênios 9º, 10º, 11º 13º 14º, 15º 18º, 19º, 20º 24º, compreendendo nos anos de: 1853/54, 1855/56, 1856/57. 1860/61 – (2º Distrito) 1862/63, 1865/70, 1871/72, 1873/74, 1875/82 e 1882/83. Foi Inspetor da Tesouraria de 1851 a 1856, bem como Diretor da Instrução Pública de 1859 a 1870, governou a Província de 11 de junho a 17 de agosto de 1871 e com a mesma nomeação dirigiu o governo de 11 a 15 de junho de 1872. Seu nome figurou em uma lista tríplice para o Senador do Império. Muito embora obtivesse 254 votos, não foi o escolhido; o agraciado foi o Visconde de Inhamir, na escola escolha imperial que, nem sequer conhecia a nossa Província, no dizer dos historiadores. Foi presidente da Intendência de Extremoz, no período de 1877 a 1880. Exerceu a função de Juiz Municipal de Ceará Mirim. Casou-se em 29 de junho de 1851, no Engenho Ferreiro Torto, com dona Maria Angélica, filha do ex-presidente da Província do Rio Grande do Norte, Coronel Estevão José Barbosa de Moura e de Maria Rosa do Rego Barros. Dono de uma verve humorística apreciável, deixou uma copiosa bagagem anedotário,hoje ainda relembrada pelos seus admiradores. Alma generosa, espírito desinteressado, exercia a advocacia sem olhar proventos de espécie alguma, tornando-se um dos advogados mais populares de sua época. Jornalista de fôlego,orador dos mais felizes, a sua pera e a sua palavra sempre estiveram em campo na defesa dos postulados coletivos, como também, fundou e dirigiu diversos jornais de feições partidárias. Unido aos seus irmãos Otaviano, este também doi deputado em várias legislaturas e presidente da Província do Rio Grande do Norte; Cabral e Leocádio formava uma poderosa fração política que alcançou retumbantes vitórias eleitorais em que esteve empenhada. Proprietário do “Engenho Jacanã”, em Ceará Mirim, era para com os seus escravos de uma tolerância absoluta. A respeito dessa bondade, a tradição guarda ainda episódios interessantes. Casou-se em 29 de junho de 1851, com MARIA ANGÉLICA DE BARROS MOURA, filha do coronel Estevão José Barbosa de Moura.  Faleceu em São Gonçalo-RN, a 24 de maio de 1900.
FONTE – IWIKIPÉDIA E INTERNET

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